Terra de vinhos singulares

A Região da Península Setúbal compreende uma área total de cerca de 9.500ha de vinhas, distribuídas pelos 13 concelhos que compõem o Distrito de Setúbal, sendo a maior incidência em: Palmela, Montijo, Setúbal, Grândola e Alcácer do Sal.
As designações de Denominação de Origem (D.O.) e Indicação Geográfica (I.G) indicam os vinhos de acordo com a sua origem, características e castas. É esta certificação que garante a qualidade dos vinhos consumidos. Desde o plantio até o engarrafamento, os vinhos da Península de Setúbal são avaliados e controlados pela CVRPS, chegando à sua mesa com 3 possíveis classificações: D.O. Palmela, D.O. Setúbal e I.G. Península de Setúbal (Vinho Regional).

D.O. Palmela

A D.O. Palmela abrange os concelhos de Setúbal, Palmela, Montijo e, ainda, a freguesia do Castelo, no concelho de Sesimbra. Nela são produzidos vinhos tintos e brancos com a utilização predominante de certas castas que resultam em vinhos carismáticos, com personalidades fortes.

Nos vinhos tintos predomina a casta Castelão, conhecida tradicionalmente por Periquita, em pelo menos 67% da sua produção. São, na sua maioria, vinhos tranquilos, caracteristicamente bastante aromáticos, com grande capacidade de envelhecimento e estruturados.

D.O. Setúbal

Esta designação abrange a mesma região dos vinhos produzidos com a D.O. Palmela, contudo difere em relação ao tipo de vinho produzido, que é licoroso. É a segunda mais antiga região demarcada em Portugal, tendo sido delimitada em 1907.

Na D.O. Setúbal, são elaborados exclusivamente vinhos generosos – licorosos de forte personalidade – conhecidos como o Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo de Setúbal, visto que devem ter pelo menos 85% da casta Moscatel de Setúbal ou Moscatel Roxo na sua produção. É a região produtora deste tipo de vinho, cuja delicadeza, perfume, longevidade, elegância e modernidade, o tornam único e especial.

I.G. Península de Setúbal

A área geográfica do Vinho Regional da Península de Setúbal abrange todo o Distrito de Setúbal. A região utiliza uma diversidade de castas, possibilitando produzir vinhos tintos e brancos com personalidades distintas, mas com uma qualidade transversal, que agrada a uma grande diversidade de consumidores.

Seus vinhos varietais (elaborados apenas como uma casta), utilizam castas nacionais, como Touriga Nacional, Aragonez, Alicante Bouschet, Trincadeira ou Touriga Franca, e internacionais, como Syrah, Cabernet Sauvignon e Merlot.

Entre rios, montanhas e planícies, nascem vinhos incomparáveis.